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GALERIA

LITERATURA

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Capa do primeiro livro de poesias de Alexandre Brandão / Foto: Divulgação

Antologia de

“Nenhuma Poesia”

Reportagem e produção: Keuly Vianney

WebDesign: Hanna Teixeira

01/02/2020

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O escritor mineiro Alexandre Brandão, que mora no Rio de Janeiro há 40 anos, resolveu homenagear a Cidade Maravilhosa com a produção de um livro de poesias: “Nenhuma Poesia: uma Antologia”. A obra sai pela Editora Patuá, de São Paulo, e já tem lançamento previsto em São Paulo e no Rio nos próximos meses. 

Brandão, natural de Passos, no Sul de Minas, já tem sete livros lançados, sendo cinco contos e dois de crônicas, além de

participação em coletâneas. Na produção de uma obra completa com poesia, esta é a primeira do escritor, como ele conta especialmente para o Noticiar.net diretamente do Rio de Janeiro (ouça áudio acima).

O livro está dividido em três partes: Do amor; Das outras coisas; e Senhora do Tempo, me conceda um minuto? Brandao explica como é a linguagem da sua mais recente obra considerada celebratória.

“Acho que é uma linguagem bem despojada, e até por isso mesmo escolhi este título. Dizer que um livro de poesia se chama “Nenhuma poesia” parece uma contradição. O fato é que eu vejo a poesia como uma arte muito elevada e erudita, e não é o que eu faço, logo o que eu faço é nenhuma poesia. Há ironia aí, mas também há verdade”, afirma Brandão.

Em relação ao tema escolhido para a obra, o autor o classifica como heterogêneo, pois os poemas foram escritos em tempos muito distintos,  como os mais recentes do ano passado e aqueles produzidos na década de 1980. 

“Não vejo no livro um tema. O que saquei, e é a razão das divisões do livro, é que muitas delas falavam diretamente do amor numa abordagem ampla, do amor filial ao erótico, e outras não. Assim, fiz a primeira divisão: “Do amor”, de um lado, e “Das outras coisas”, de outro. Por fim, como estou há 40 anos no Rio, achei que deveria escrever um poema - maior e fragmentado - que falasse dessa minha experiência. Então, surgiu o “Senhora do Tempo, me conceda um minuto?”, explica.

 Brandão é um leitor e escritor eclético, característica que influencia suas obras. Na poesia, cita autores consagrados, como Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), Manuel Bandeira (1886-1968), Cecília Meireles (1901-1964) e Adélia Prado (1935), além do grego Konstantínos Kaváfis (1863-1933). Dos poetas contemporâneos, é entusiasta da mineira Adriane Garcia e o carioca Alberto Bresciani, que o ajudaram na recente produção editorial.

Entretanto, também aprecia leituras dos conterrâneos passenses Antonio Barreto, Gilberto Abreu e Alexandre Marino, o qual assina a orelha do livro.   

Brandão já tem duas datas certas de lançamento do seu mais novo trabalho: em São Paulo no dia 15 de fevereiro e no Rio de Janeiro, 5 de março. “Faço questão de lançar meus livros em Passos, mas estou devendo o lançamento do meu anterior (Uns e outros mais dois ou três), um livro de contos. Espero que este ano eu consiga juntar o que não foi lançado com o novo e fazer uma festa com os conterrâneos. Minha cidade sempre me recebe de braços abertos. Vou lançar também em Belo Horizonte, mas ainda não sei quando”, diz.

Serviço: Lançamento do livro “Nenhuma Poesia: uma Antologia”, de Alexandre Brandão. Pré-venda pelo site e quem comprar antes do dia 15/02 recebe autografado: https://www.editorapatua.com.br/produto/114493/nenhuma-poesia-uma-antologia-de-alexandre-brandao

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