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TURISMO

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Fotos: Divulgação

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Glamping na Canastra: o

charme da Casinha de Hortelã

Reportagem e edição: Keuly Vianney

n.noticiar@gmail.com

20/06/2020

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Não é de hoje que a Serra da Canastra vem diversificando nas hospedagens para os turistas. Além dos tradicionalíssimos hotéis e pousadas, passando pelos hostels, a região também oferece alternativas que agradam qualquer visitante, como no caso do glamping. Considerada um dos primeiros glampings da Serra da Canastra, a Casinha de Hortelã, em Delfinópolis, é  bem charmosa e intimista, oferecendo uma nova experiência de se hospedar que virou tendência mundial. 

Originário da junção das palavras inglesas “glamour + camping”, o glamping trabalha o conceito de acampamento luxuoso destinado para aqueles que adoram curtir a natureza sem descartar o conforto. Inaugurado em 2019, a Casinha de Hortelã possui estruturas em domo geodésico, numa iniciativa original dos proprietários Letícia Pontes e William Cardoso.

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Letícia e William gerenciam o glamping Casinha de Hortelã, um dos primeiros na Serra da Canastra

A cerca de 7km de Delfinópolis, o glamping possui 2 mil metros quadrados cercados por área verde, árvores frutíferas e rica diversidade da fauna e flora da Serra da Canastra, facilitando o acesso para as principais atrações turísticas da região, como as famosas cachoeiras e as montanhas mineiras de belas paisagens.

Na área do glamping, redes estão espalhadas para quem gosta de deixar o tempo passar observando a natureza. Há duas unidades disponíveis: o Jaboticaba e o Embaúba (veja fotos na Galeria abaixo; clique nas imagens para ler a legenda).

“Investimos no glamping porque sempre tivemos identificação com a natureza e interessamos neste conceito de acampamento de luxo. Acredito que somos os únicos no Brasil com essa estrutura de domo geodésico em glamping”, conta a gerente Letícia.

O glamping proporciona uma experiência inusitada de vivenciar a natureza bem próxima com conforto e aconchego, podendo atender do estilo romântico ao lúdico. Por isso, atrai desde casais a famílias com crianças.

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Glamping  proporciona momentos intimistas aos hóspedes, como escolha de um bom vinho e comida

“Em nosso glamping, as pessoas saem do urbano para ter uma experiência direta com a natureza com muito aconchego. Nos domos, não há televisão. Elas sentem de perto o verde, ouvem os sons dos passarinhos e da chuva”, garante a gerente. 

Além de ser uma hospedagem diferenciada, o glamping surgiu como boa opção durante a pandemia, justamente pela característica intimista dos domos, que são independentes de outras estruturas. “Mesmo antes da pandemia, já tínhamos uma boa clientela, mas percebemos que a procura  ficou enorme em meio à pandemia, pois nossa agenda está bem movimentada”, diz Letícia.

Paixão

Considerada uma anfitriã bem avaliada nas plataformas de hospedagem, a paulista Letícia era fotógrafa, mas a paixão por turismo sempre falou mais alto. Há 20 anos, ela sonhava sair de São Paulo e comprar uma pousada no interior.

Para conhecer mais do setor turístico, trocou a fotografia para trabalhar num hostel na Vila Madalena, na capital paulista, onde atuou na recepção e chegou à gerência. Lá, conheceu o marido William. 

Após sair do hostel, o casal começou a correr atrás do sonho antigo de ter sua própria pousada. Eles visitaram várias cidades onde poderiam concretizar o ideal até chegar em Delfinópolis, na Serra da Canastra.

“Havia procurado vários locais, mas nenhum deles tocou nossa alma onde teríamos chances de abrir nossa pousada. Até que minha dentista indicou Delfinópolis e acabei me apaixonando, pois foi um lugar que me encantou e vimos a possibilidade explorar o turismo da região”, conta Letícia.

A família mudou-se para a cidade em 2018 e alugou uma casa, onde disponibilizava uma suíte pelo Airbnb. Tudo mudou com a visita da irmã de Letícia, que mora nos Estados Unidos e apresentou o conceito de glamping ao casal. “Pesquisamos muito sobre glamping no mundo e no Brasil até  chegarmos no domo geodésico e descobrir que no país não havia nenhum glamping nesse molde que idealizamos. Encontramos algo parecido em Jericoacara (CE), mas não era o que queríamos. Nossa referência maior foi em Portugal”, explica Letícia.

O nome Casinha de Hortelã também surgiu inusitadamente de uma brincadeira com a música Casa da Floresta, do músico Nanan, a qual Letícia sempre ouvia em São Paulo sonhando com o dia em que viveria em sua propriedade turística. Um amigo trocou a Casa da Floresta por Casinha de Hortelã, denominação que ela não tirou da cabeça e adotou ao se fixar em Delfinópolis. 

SERVIÇO

Glamping Casinha de Hortelã, em Delfinópolis (MG). Diária para casal R$ 500,00, incluindo café da manhã. Contatos: (35) 99707-1050 / Facebook / Instagram

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