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BEM TOMBADO

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Festa do Reinado e da Cavalhada de Passos

Ano de Início: 1835
Ano de Tombamento: 2020
Estilo: manifestação popular ligada ao folclore

Ouça Festa do Reinado e da Cavalhada
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Descrição do bem tombado
Comemorada em dezembro, a Festa do Reinado e da Cavalhada de Passos é uma das principais tradições folclóricas da cidade, onde mantém-se viva nas ruas desde o século 19 interligando a manifestação popular com a celebração cristã do Natal e a cultura afro-brasileira. Atualmente, é organizada pela  Associação Passense dos Ternos de Congo e Moçambique e pela Prefeitura de Passos, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico. 


Ao mesmo tempo, sobrevive às mudanças sociais e tecnológicas da últimas décadas, sendo considerada um exemplar de resistência do folclore local e regional no Sudoeste Mineiro. Uma tradição somente preservada devido à perseverança de algumas famílias, essencialmente afrodescendentes, que se dedicaram à manutenção dessa cultura em Passos no último século. 

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Ternos de Congo e Moçambique são tradição em Passos nos últimos dias do ano / Foto: Assoc. Passense de Ternos de Congo e Moçambique

A celebração tem duração de oito dias, ocorrendo de 25 de dezembro, quando sai a Cavalhada dando início aos festejos, e vai até 1º de janeiro do ano vindouro. Dessa forma, as duas manifestações ocorrem em conjunto, como se consolidou ao longo do tempo, dando origem ao nome "Festa do Reinado e da Cavalhada de Passos" e atraindo milhares de pessoas para assisti-la nas ruas de Passos durante o período.

No final de dezembro, é comum ver circulando pelas vias da cidade os congadeiros, pertencentes aos ternos de Congo e Moçambique, com suas indumentárias peculiares e seus instrumentos que dão vida aos ritmos folclóricos do Reinado ou Congado. Eles são os representantes do alto comando e patente de cada terno, obedecendo a uma hierarquia, como capitães, almirantes, reis, rainhas, etc.

Atualmente, são oito os Ternos do Reinado e Congada mais ativos em Passos, distribuídos por vários bairros da cidade e envolvendo cerca de 500 pessoas, conforme informações da presidência da Associação Passense e no dossiê de tombamento. Desse total, sete são Congos e um Moçambique. São eles (por ordem de fundação): 

*Terno da Coroa de Nossa Senhora do Rosário: criado em 1835, sendo refundado em 2018
*Terno da Coroa de Santa Efigênia: criado no final do século 19, com sede no bairro Santa Luzia
*Terno da Coroa do Menino Jesus ou Terno do Congo da Família Gerônimo: criado no início do século 20, com sede no bairro Penha e na cidade de Fortaleza de Minas
*Terno da Coroa de São Domingos e Terno de Marinheiros: criado em 1950, com sede no bairro Penha
*Terno da Coroa de São José: criado em 1950
*Terno da Coroa da Irmandade de São Benedito: criado em 1952, com sede no bairro São Benedito
*Terno de Moçambique da Coroa de Santo Antonio de Catigeró: criado em 2004, com sede no bairro São Francisco
*Terno da Coroa de Santo Antonio de Catigeró: criado em 2018

Os ternos realizam eventos folclóricos cheios de significados, fé e emoção, tentando manter a tradição por meio de rituais, cortejos e religiosidade. Cada terno tem sua cor, coroa, rei, danças, coreografias, santo e bandeira, peça essencial da manifestação folclórica. No dia do Natal, as coroas se juntam para festejar seus santos e coroar seus reis.     
 

Resumidamente, a festa ocorre da seguinte forma: tudo se inicia com a Cavalhada no dia 25 de dezembro, quando os cristãos comemoram o nascimento de Cristo. Os cavaleiros previamente inscritos e uniformizados se reúnem para um passeio com seus cavalos em lugares específicos da cidade, remontando à histórica luta dos cristãos x mouros na Europa do século 13. A alusão à batalha medieval, que se tornou tradicional em várias partes do mundo, principalmente Portugal e Brasil, traz de volta a vitória cristã e a conversão dos mouros ao cristianismo. 

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Bandeiras do Reinado veneram santos católicos, como São Benedito, Menino Jesus, etc / Foto: Assoc. Passense 

A Cavalhada é iniciada tendo como pano de fundo a Capela Centenária da Penha, primeiro bem tombado de Passos em 1998, onde há o hasteamento das bandeiras de cada terno e seu santo, com as músicas ficando mais efusivas para embalar as danças. 
Os capitães e reis trazem seus bastões e confirmam o significado religioso, revigorando "o elo de ligação com o sagrado: o contato dos mastros das bandeiras reforça e renova suas capacidades de benzer e proteger contra os malefícios", como consta no dossiê de tombamento. 

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Momentos da Cavalhada na Capela da Penha e os cavaleiros com bandeira e cavalos enfeitados 

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Congadeiros no Santuário da Penha; abaixo,o cortejo pelas ruas de Passos rumo ao São Benedito / Foto: Assoc. Passense

Dali, os ternos e a Cavalhada descem para o Santuário de Nossa Senhora da Penha e, depois, para a igreja de São Benedito, onde reproduzem o ritual de beijação das bandeiras trazidas pelos cavaleiros e que serão erguidas nos mastros pelos reis e rainhas. A construção da festa se dá com a comemoração dos santos em dias determinados: 
Dia 26: Reinado de Nossa Senhora do Rosário
Dia 27: Reinado de São Domingos e Terno dos Marinheiros 
Dia 28: Reinado de São José
Dia 29: Reinado de São Benedito e Santo Antonio de Catigeró
Dia 30: Reinado de Santa Efigênia
Dia 31: Reinado do Menino Jesus

O terno do dia é visto como o Estado Maior e recebe na igreja as promessas efetuadas pelos devotos. A festa termina somente no dia 1º de janeiro, quando há a descida dos mastros e das bandeiras, que são devolvidas a cada terno e (bem) guardadas para o próximo ano. 

Para realizar toda essa manifestação folclórica, há uma preparação anterior dos responsáveis dos ternos, como rezas, convite a reis e rainhas para levantar as bandeiras, promoção de leilões e busca de donativos a fim de angariar fundos financeiros para o evento. Paralelamente, há apoio do poder público local, como da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico, para que esta festa popular e folclórica perdure pelas próximas décadas, excluindo as chances de extinção.

Importância
Numa primeira análise, a Festa do Reinado e Cavalhada de Passos tem sua importância por ser considerada a festa folclórica e religiosa mais atuante na cidade, estando presente na vida dos passenses desde os tempos do início de seu povoamento no século 19. O evento vai completar 190 anos de festividades em 2025, persistindo na comunidade desde os primeiros povoados se firmarem na região.


Como festa do folclore, vem mantendo sua essência por quase dois séculos, misturando as culturas afro-brasileira, ibérica e indígena, associada à religiosidade dos santos católicos. Dessa forma, exerce papel importante na formação da identidade cultural da cidade, pois o evento sempre reuniu pessoas de diferentes origens e classes sociais buscando manter uma tradição comum. 

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 Grupos folclóricos estiveram presentes na cultura de rua de Passos desde início do povoamento da região / Foto: Arquivo Municipal

A relevância, entretanto, vai além quando se avalia sua grande influência social, principalmente entre a população negra que, apesar de todo preconceito histórico, conseguiu preservar a manifestação popular como patrimônio cultural, reconhecido como bem tombado em pleno século 21. Além disso, é preciso ressaltar que o evento reafirma a valorização da cultura afro ao longo dos tempos, assim como denota o sincretismo religioso da festa.  

A festividade ainda desperta o interesse de vários produtores culturais, envolvendo as áreas do cinema, das artes, das universidades, do jornalismo e da música. Uma delas é a artista plástica Roseymar Zaroni, natural de Ouro Fino e radicada em Passos há mais de 25 anos. Conhecida por sua bela pintura impressionista de paisagens mineiras, ela produziu em 2017 a série "Congadeiros" em estilo pós-moderno, retratando os ternos de Congo por meio de seus integrantes, indumentárias, instrumentos, etc.  


São cerca de 30 obras em acrílico que transmitem a energia folclórica dos Congados, principalmente na variedade da paleta de cores, nas fitas e nos congadeiros retratados nas telas. Pela sua representatividade, a artista sempre é convidada para expor seus quadros em espaços artísticos, feiras e em eventos da população afro. 

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Algumas das telas da Série Congadeiros, da artista plástica Roseymar Zaroni, que pintou cerca de 30 obras sobre o tema

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História
Entidades ligadas ao patrimônio histórico e cultural, como o próprio Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), tratam o Reinado ou Congado como uma manifestação religiosa afro-brasileira iniciada no século 17, tendo como origem os ritos de coroação dos reis negros e africanos. Essa festa sofreu ressignificação no Brasil Colonial, estando vinculada, desde seu início, aos festejos de irmandades religiosas negras, principalmente as de Nossa Senhora do Rosário e de São Benedito.  


O Reinado ou Congado, em sua mais pura concepção, se desenvolveu amplamente em dois Estados: Bahia e Minas Gerais, o qual congrega o maior número de grupos e celebrações congadeiras do Brasil. Por isso, transformou-se numa das mais fortes e importantes manifestações da cultura afro-brasileira, misturando tradições africanas com elementos de bailados e representações populares luso-espanholas e indígenas. 


No século 18 da Minas Colonial, era comum sair em cortejo com a bandeira de um santo católico, tocando instrumentos e recolhendo donativos, pois a festa ganhou apoio da elite da época.

Ao longo do tempo, as Congadas das Minas Gerais incluíram essa prática com símbolos, rituais, indumentárias e significados que caracterizam o Reinado e as diversas guardas que compõem o cortejo que homenageia os santos de devoção, mantendo-se interligados até nos dias atuais. Assim, ganhou aura de sagrado, mesmo com a associação de caráter profano, sendo bem aceita e promovida em várias cidades mineiras.


Em Passos, essa história se repetiu. Folcloristas e historiadores defendem que a festa iniciou na cidade ainda na freguesia do Bom Jesus dos Passos, atraindo significativo número de participantes, pois possuía o apoio dos fazendeiros, famílias abastadas e até da igreja. 


Conforme informações do dossiê de tombamento, a primeira menção à festa folclórica data de 1835, na época de construção da primeira capelinha do Senhor Bom Jesus dos Passos, quando houve um evento de inauguração da igreja com a teatralização da Cavalhada.

Os missionários, que evangelizavam os povos originários e os escravos, usavam o teatro para catequizar e encenavam a luta dos mouros contra os cristãos para explicar e convencê-los do amor ao cristianismo e à igreja católica. Assim, os negros escravos trabalharam para construir a igreja do Senhor Bom Jesus dos Passos a fim de "conseguir a salvação da alma". 
 

Os senhores das fazendas de Passos aproveitaram essa história e na inauguração da capelinha repetiram a corrida de cavalos ao redor da igreja, simbolizando a vitória dos cristãos. Assim, nascia a Cavalhada em terras passenses, que começou a ocorrer junto com o Reinado.  

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Desenho da primeira Capela do Sr Bom Jesus dos Passos, onde teria sido realizada primeira Cavalhada em 1835 / Reprodução

O dossiê de tombamento também informa os anos de instituição das duas irmandades mais importantes do folclore em Passos: a de Nossa Senhora do Rosário ocorreu em  1871, enquanto em 1889 criou-se a irmandade de São Benedito. A partir daí, o Reinado, Congado e a Cavalhada sempre estiveram presentes como manifestação popular na cidade.  
 

Por outro lado, afrodescendentes de Passos argumentam que, paralelamente, os negros escravos se empenharam em erguer uma outra igreja: a de Nossa Senhora do Rosário, que deu origem ao Largo do Rosário e, mais tarde, à construção da Praça Geraldo da Silva Maia. A Prefeitura de Passos possui em seu acervo fotos das festividades folclóricas em frente à igreja, no início do século 20, confirmando que ali era um ponto estratégico da manifestação popular. 

Imagens históricas do folclore no Largo do Rosário, no centro de Passos / Fotos: Arquivo Municipal e Reprodução

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No século 20, a manifestação não manteve um fôlego permanente, estando inativa por alguns períodos, perdendo o interesse e apoio dos fazendeiros e da elite passense. Nos anos 1950, voltou a se firmar como evento anual, sendo  preservada por famílias de afrodescendentes e com a criação de novos ternos. 


Devido à infraestrutura comprometida, incluindo as torres que ameaçavam ruir, a igreja de Nossa Senhora do Rosário foi demolida em 1954, com autorização da Irmandade do Rosário. Isso fez com que os folcloristas migrassem do centro de Passos para outros bairros, principalmente Penha, São Benedito, Coimbras e Santa Luzia, onde a tradição perdurou pela dedicação de algumas famílias. 
 

Em 22 agosto de 1971, no dia Universal do Folclore, foi criada a Associação Passense de Defesa do Folclore (APDF) no Passos Clube. A partir dessa época, aparecem figuras importantes do folclore passense, como Benedito de Souza, conhecido como Tijolinho, capitão do Terno da Coroa de São Benedito e falecido em 2018; o professor Eurípedes Gaspar de Almeida, que herdou as patentes do pai, o maestro Abiud de Almeida; família Gerônimo, dentre outros. Passos chegou a possuir 30 ternos de Congo. 

Foto: Reprodução Facebook

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Imagem histórica de Congados na praça de São Benedito / Reprodução

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Tijolinho (dir.) e Eurípedes são figuras marcantes do folclore passense

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Terno de Congo da Família Gerônimo, tradicional em Passos / Foto. Assoc. Passense

​​Nos anos seguintes, a Festa do Reinado e Cavalhada ainda foi mantida a duras penas em alguns momentos, pois não tinha o prestígio de antigamente. O evento só sobreviveu pela persistência das famílias, que repassaram a tradição para seus filhos e netos. 


No final da década de 1990, cogitou-se a extinção da Cavalhada pelo Ministério Público devido a um incidente com cavaleiros embriagados e cavalos que avançaram na população em 1998, chegando a ferir algumas pessoas. Mesmo polêmica, a atração voltou a sair no ano seguinte só depois de acordo firmado entre a APDF e a Promotoria para evitar novos acidentes e após implantar um controle mais rígido na identificação dos participantes e a proibição de bebidas alcóolicas. 

Com certo desgaste, a APDF sofreu críticas nos anos subsequentes, sendo substituída em 2014 pela Associação Passense dos Ternos de Congo e Moçambique. A criação da entidade mostrou-se importante para recriar o Reinado e a Cavalhada de Passos como o evento se apresenta hoje. 

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Ritual dos congadeiros nas ruas de Passos / Foto: Associação Passense

Grupo de congadeiros na área da Estação Cutura, bem tombado de Passos / Foto: Associação Passense

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Durante o ano de 2020, houve um esforço conjunto para desenvolver estudos e pesquisas a fim de trazer subsídios para registrar, definitivamente, a festa folclórica como bem imaterial. Para tanto, uniram-se integrantes do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, da Associação Passense dos Ternos de Congo e Moçambique e da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico de Passos para  efetivar o registro de bem tombado. 

Nesse contexto mais recente, aparecem os folcloristas e protagonistas na preservação da Festa do Reinado e Cavalhada de Passos, além de representantes do poder público: 
*José Wellington Mizael (presidente da Associação Passense de Ternos de Congo e Moçambique)
*Gustavo Machado Ribeiro (Cavalhada)
*Diego dos Santos Melo e Afrânio dos Santos  (ternos da Coroa da Irmandade de São Benedito) 
*Benedito Israel Amparado (terno da Coroa de Santa Efigênia) 
*Edson Carlos Rodrigues (terno de Congo da Irmandade de São Domingos - Terno de Marinheiro) 
*Hebert Rodrigues Deodato, Walter José de Morais e Adílio de Almeida Julio (ternos da Coroa de Santo Antonio de Categeró) 
*Pedro Augusto Nazario e Anderson Barbosa de Almeida (ternos da Coroa de Nossa Senhora do Rosário) 
*Daniel dos Santos e Dimas Tadeu dos Santos  (ternos da Coroa do Menino Jesus) 
*Diogo Souza e Gonçalves Candido dos Reis (ternos da Coroa de São José)  

Em novembro de 2020, o registro foi homologado com o Decreto 1951. Neste ano de tombamento, a Festa do Reinado e da Cavalhada havia completado 185 anos de existência em Passos, sendo o segundo bem imaterial registrado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e reconhecido pelo Iepha-MG. 

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Festa do Reinado e da Cavalhada de Passos
Data:
ocorre do dia 25 de dezembro a 1º  de janeiro 
Local: pelas ruas de Passos, principalmente nos bairros Penha, centro e São Benedito

Continue navegando aqui no Mapa Virtual para conhecer outros bens tombados de Passos

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O Mapa Virtual dos Bens Tombados de Passos é uma produção do site Noticiar.net, publicado em outubro de 2024 e realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico de Passos. 

Ficha técnica:
Produção, pesquisa documental, redação e edição:
Keuly Vianney
Fotos: Aluísio de Souza e Keuly Vianney
Webdesigner: Mariana de Lima Cruz

Referências Bibliográficas: 
____________. Dossiês de tombamento do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Passos de 1998 a 2020.

 

____________. 150 anos da Santa Casa de Misericórdia de Passos. Folha da Manhã. Passos (MG), 2014. 
 

____________. 150 anos de Passos. Folha da Manhã e Fesp. Passos (MG), 2008. 
 

____________. A História das Ferrovias no Brasil. Ministério dos Transportes, Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes. Disponível no https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/ferrovias/historico 
 

Castro, Wagner. Ensaio para uma Pintura Espírita. Belo Horizonte (MG), 2011.  
 

Noronha, Washington. A História de Passos. Passos (MG), 1969. 
 

Vianney, Keuly. Câmara Municipal de Passos - 170 anos (1850-2020). Passos (MG), 2020. Edição online disponível em https://www.camarapassos.mg.gov.br/camara%20passos%203o%20relatorio.pdf

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